Naquelas páginas corajosas dela:
Alguns veriam aquilo como um milagre desencaixotado da prateleira mais alta;
Grupos afirmariam aquilo ser, ora pois, pura sorte;
Alice, poré, via aquilo como construção, somente que haveria de ser, pois.
"Era uma sombra aflita pelo tempo que se movimentava numa ida e volta sem deixar os segundos passarem, sem deixá-la sair da sombriedade que era sacudir Alice por detrás.
Enquanto sentia nascer, num ventre, coisa nova e involuntária;
Descrentes diziam, "Óh, menina, isso é somente uma ilusão";
Mas era importância de pouco valor, pois, sentia por ali, mexer sem pedir licança em si.
"Era aquele punhado de palavras soltas e frases dignas de um vômito forçado que, ah... que deveria por-se para fora como um adiantamento precoce do parto que viria.
E Alice não parou de correr, como se não houvessem esperanças é para ficar ali, parada;
Alice ia de encontro ao que não era de nome pra se dar;
Era coisa grande que ela deveria buscar como exorcízio do que por tanto tempo gestou e admirou.
"Em estado de sombra penitente, densa e sabedora de muitas coisas, gozava de intermédio entre o desejo e o clímax, entre o que era pretensão para redenção.
Avivou em suspiro naquilo que tanto almejou sentir cheiro em pele de casca que sai como borboleta, nasceu em sorriso, em obra de criação;
Era seu primeiro ato. Nascia em um salto, sobressalto, e era agora.