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Alice e sua Sombra

Alice não é Ágata.
Alice não é Renata, Débora, Aline, Ana e muito menos Carolina.
Alice não é bailarina, professora de forró, santa ou indulgente.
Alice é só Alice mesmo. E mais nada.
Por enquanto...
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Alice indignada

Imaginava como seria sem graça a vida de quem não morre de amor, não fica puto da vida, não clama por mais e não adoece de paixão.

Deveria ser muito sem sal uma vida sem pimenta ardida nos olhos e sem indignação no peito. 

Alice achava que os altos e baixos davam um tom à canção, as dores e as tristezas davam veracidade ao estar vivo e respirando.

Coisa mais sem graça não poder sambar sem ritimo, sem respirar fundo quando receber flores, sem deixar cair uma lágrima quando a saudade aperta, sem se deixar levar pelas mãos por alguém que inebria.

É... Devia ser muito sem graça sobreviver ao invés de viver intensamente. Era preferível morrer a passar todo o tempo anestesiada. Alice era sempre indignada. Queria tudo. Não queria o nada.

Janela da alma... E sombra.

Janela da alma... E sombra.

Quem?

O que disse Richard Pekny