Apesar de saber que Ele não estava mais lá como ela gostaria, apesar de sentir-se extremamente só, apesar de sentir-se responsável e, pior, culpada pelos problemas dos outros (seu avô), Alice sabia que aquele era o melhor momento de sua vida.
E que, ah!, vontade louca de gritar e chorar e tudo ao mesmo tempo e agora! Aquilo tudo que estava acontecendo tinha motivo e, ah!, vômito:
Ele não estava ali com ela, não atendeu o telefone, não respondeu a nenhuma das suas mensagens e ela jamais ligaria na casa dele. Foi quando apagou todos os telefones dele e qualquer outro contato virtual que possuia. Num insitgh da "mente sem memória dele". E assim ficaria mais fácil, mesmo com o coração vazio de não ter a quem amar. Mas já dizia Monaliza: o amor só é bom se doer...
O telefone tocou. Era ele. Dias depois já faziam anos, séculos. Aí ela descobriu que aquele era o melhor momento de sua vida. Porque sempre o será. Em qualquer tempo. Aos 18, aos 58. Sempre seria.
E terminou a noite cantando "... e pra quem já me esqueceu: AQUELE ABRAÇO!" enquanto tomava sua soda no canudinho.
Me ve uma soda ai!
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