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Alice e sua Sombra

Alice não é Ágata.
Alice não é Renata, Débora, Aline, Ana e muito menos Carolina.
Alice não é bailarina, professora de forró, santa ou indulgente.
Alice é só Alice mesmo. E mais nada.
Por enquanto...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Alice só

Raiva daquilo tudo. Não atende mais telefone. Não!

Era sempre a mesma coisa. "Vamos fazer isso e aquilo?". "Sim". Se encontravam, não como tinham combinado, em outro lugar, com outra roupa, em outro horário, faziam "aquilo" e logo seguiam para outro programa pra que todos ficassem de bem com a vida.
Raiva, muita raiva.
Nunca acontecia como combinavam e sentia-se usada. Companhia. O que queria fazer nunca era feito e sempre virava programa dos outros. Sempre outro lugar, com outras pessoas. Sempre de uma maneira sutil, "vamos pensar e..." - já estavam em outro lugar.
Queria ficar lá. Mas não. Foi. E, na tentativa de agradar aos outros, se desagradou. E ainda por cima foi uma tentativa inútil, um forró mal dançado, um taxi mal pago, um telefone tocando e não atendido.
Às beiras de desistir também não foi socorrida. Isso chateia.
Cansada. Come um fast food, pega outro taxi e vai embora. Puta.

Um comentário:

  1. Têm homens que não sabem tratar mulher direito. Bando de bacanas, não é mesmo? rsrs. Bjus.

    http://so-pensando.blogspot.com

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Quem falou aí?

Janela da alma... E sombra.

Janela da alma... E sombra.

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O que disse Richard Pekny