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Alice e sua Sombra

Alice não é Ágata.
Alice não é Renata, Débora, Aline, Ana e muito menos Carolina.
Alice não é bailarina, professora de forró, santa ou indulgente.
Alice é só Alice mesmo. E mais nada.
Por enquanto...

sábado, 28 de março de 2009

Alice e seu tempo

E os tempos de outrora serão sempre tempos de outrora.
O males parecem maiores do que na época da vida desprendida de tempo e valores, quaisquer valores, que a tão pouco tempo lhe tampava os olhos e lhe trazia uma sensação irradiante de bem estar.
E quando se senta ali de novo, no mesmo banquinho alto do outro sempre, não deixa de pensar como o ontem era diferente e bom. E era mesmo muito bom.
E a música falava de passado nostálgico e chorava "a long long time ago" e "let me go now" mesmo não querendo ir por não saber onde chegar.
E o tempo, ora, o tempo era o mesmo, as pessoas eram as mesmas, as coisas, os fatos. Eram os mesmos. O que via e sentia que lhe era diferente.
Dias, meses, anos, eternidades da outrora de ontem, de quando se acreditava livre e sem dor eram distantes, apesar de serem apenas ontem.
E hoje, por algum motivo do sempre de agora, era tudo mais duro.
E não daria fim. Seria sempre a evolução do ontem e nada de amanhã.
Sabia que seria sempre assim. Porque o tempo...
o tempo nunca se daria trégua.

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Janela da alma... E sombra.

Janela da alma... E sombra.

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