Eram dois. Eram duas. Eram corpos.
Eram como se fossem várias cenas. Vários choros, birras, corações partidos. Um monte de paixões completamente incuráveis. Enxergava em corpos seu cheiro de sexo, seu roer de unhas, seus pecados íntimos, seus sonhos de um grande amor.
Eram dança, mas eram vento. Era como se dançassem todas as suas conquistas e cada lágrima que lhe escorreu. Eram música de pele. Eram expressão de raiva, de medo, do novo. E corpos mimosos que eram como seu puro coração. Desde que se apaixonou pela primeira vez, desde o desejo proibido, desde as descobertas, perdas, brigas e reconstruções. E eram gente. Gente que foi, gente que passou, gente ali do lado.
Eram dois. Eram duas. Eram corpos.
E eram vibração. Pulso. Firme. Quente. Assim como a sintonia das respirações. Daria pra ouvir corações batendo, sangue correndo nas veias, salivas engolidas numa garganta apertada. Daria para sentir a oscilação dos sentimentos, a intensidade dos olhares. Mais. Dava pra ver por dentro. Dentro dos corpos de vento que diziam a flor das peles enquanto teatravam a verdade. Enquanto gritavam surdos o que, de tão forte, era sísmico, era inabalável, era VIBRÁTIL.
Eram como se fossem várias cenas. Vários choros, birras, corações partidos. Um monte de paixões completamente incuráveis. Enxergava em corpos seu cheiro de sexo, seu roer de unhas, seus pecados íntimos, seus sonhos de um grande amor.
Eram dança, mas eram vento. Era como se dançassem todas as suas conquistas e cada lágrima que lhe escorreu. Eram música de pele. Eram expressão de raiva, de medo, do novo. E corpos mimosos que eram como seu puro coração. Desde que se apaixonou pela primeira vez, desde o desejo proibido, desde as descobertas, perdas, brigas e reconstruções. E eram gente. Gente que foi, gente que passou, gente ali do lado.
Eram dois. Eram duas. Eram corpos.
E eram vibração. Pulso. Firme. Quente. Assim como a sintonia das respirações. Daria pra ouvir corações batendo, sangue correndo nas veias, salivas engolidas numa garganta apertada. Daria para sentir a oscilação dos sentimentos, a intensidade dos olhares. Mais. Dava pra ver por dentro. Dentro dos corpos de vento que diziam a flor das peles enquanto teatravam a verdade. Enquanto gritavam surdos o que, de tão forte, era sísmico, era inabalável, era VIBRÁTIL.

Serviço:
VIBRÁTIL - estréia dia 25/04 (sábado) às 20hs no Espaço Ambiente
Concepção: Alex Silva, Natalia Reyes e Priscila Patta
Coreografias: Natalia Reyes e Priscila Patta
Direção coreográfica: Alex Silva
Elenco: Priscila Patta e Natalia Reyes
Duração: 25 mim
Si....eran nuestros cuerpos, piel, vidas....sinceramente... cada exalación fue de vida y muerte... verdadera sorpresa... la primera vez....gracias por tu presencia sensilble y dispuesta a escucharnos bailar....somos mujeres, finalmente complices... gracias... Natalia
ResponderExcluirPareceu ser um belo espetáculo. Bjus e boa semana.
ResponderExcluirhttp://contesta-acao.blogspot.com
Só Alice poderia descrever com tamanha perfeição o que este espetáculo provoca em sua plateia.
ResponderExcluirParabéns a ambos!
A Alice é como o sol que não visa nenhuma recompensa, nenhum elogio, não espera lucros nem fama, simplesmente brilha.
ResponderExcluirParabéns
Kenya
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir