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Alice e sua Sombra

Alice não é Ágata.
Alice não é Renata, Débora, Aline, Ana e muito menos Carolina.
Alice não é bailarina, professora de forró, santa ou indulgente.
Alice é só Alice mesmo. E mais nada.
Por enquanto...

terça-feira, 16 de junho de 2009

Alice e as respostas vagas

E fica essa coisa de não saber ao certo o que aconteceu e não entender o como desse que não se sabe. E fica a inquietude do não saber. Dormi?

E fica essa coisa de não ter respostas. Só filosofias. Afinal, que mal tem dizer? Por que intelectualizar absolutamente tudo? Porque arroz é arroz, feijão é feijão. Nada além. Arroz não é o grão simbológico do brasileiro típico das cenas de domingo na casa da avó. Não. Arroz pode ser só arroz também. Aliás, sempre é só o que é.

E fica a sensação de não-completo, de não-final, de não-saber. Dormi?

Sempre almejo o puro belo, o honesto, o cuidado com o que se sabe, com o que se aprende, o não-falsário e verdadeiro arguto. Almejo as conversas políticas, as doçuras da música boa que se chora e que se ri. Gosto do boteco com seu bêbado poeta, do psicólogo incongruente, do historiador de histórias passadas e presentes. Gosto de gente de verdade assim. Com pecados escondidos e pedaços de páginas a serem lidas. E elas são arroz como arroz e também arroz do grão simbológico do brasileiro típico das cenas de domingo na casa da avó. E são ótimas das duas formas. Juntam-se ao feijão. Ao feijão preto, branco, marrom, mexicano.

A delícia me invade quando o simples pode ser uma frase notória de Sartre e um comentário inútil sobre Elis. Isso me enche de vontade. Me nutre e desidrata. Me faz querer mais. Mais arroz e mais feijão. E mais Platão.

E fica essa coisa do disse sem dizer, do mistério, dos leões, da tangente, da escapulida, do cuidado para não ser da parte do senso comum. E nada de arroz!

Se dormi, não sei. Só quero arroz agora. Nada de casa da vovó!

Um comentário:

Quem falou aí?

Janela da alma... E sombra.

Janela da alma... E sombra.

Quem?

O que disse Richard Pekny