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Alice e sua Sombra

Alice não é Ágata.
Alice não é Renata, Débora, Aline, Ana e muito menos Carolina.
Alice não é bailarina, professora de forró, santa ou indulgente.
Alice é só Alice mesmo. E mais nada.
Por enquanto...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Alice e o beijo dele

O roçar da barba dele... 
O cheiro nu da pele dele encostando nos braços dela, no rosto, nas mãos, no corpo todo em toda parte que se tocava a pele dele e a dela... 

Era muito. O ápice era aquilo, ali, naquela hora. Tudo parou. 

Alice parou e o observou bem. 

Lindo, com sorriso branco, cabelos grisalhos, altura dela ficar na ponta dos pés, abraço do jeito que a encolhia num colo. Ele estava nu, despido e verdadeiro na frente dela. 

Aí Alice queria afundar-se dentro dele como se fosse possível tornar-se um. Queria engolir tudo, ele, o coração disparado dela e a vontade insana de estar ali para o resto da vida. Amando.

Ele teve que ir e ela teve que ir. Depois do encontro atropelado e furtivo, ela ouvia em pensamento: "...O beijo arrepiado no cangote e outro intenso na boca..."

Um querer mais sem fim. Era alguma coisa assim que Alice não conseguia entender, quanto mais explicar.

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Janela da alma... E sombra.

Janela da alma... E sombra.

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O que disse Richard Pekny