Ai, essa dor que não largava do corpo e ela queria gritar.
Subia arrepiando-lhe os pelos até cair quente pelos poros em lágrimas ardidas. Ai, essa dor torturante que dava nó no buraco da garganta. Era de contorcer o corpo em relutância à. Estalava os ossos, doía o peito e corava a face.
Alice tinha era um terrível medo de fins, de inícios e de tudo que mudasse.
A dor fixava morada ali porque ela não conseguia parar de continuar. Ela não sabia dizer que não, temia profundamente o começar de novo. Era de exalar tortura, aquilo que lhe partia no meio e não tinha anestesia que sarasse. O coração dela não admitia parar de bater. E um fio de rugido baixo e leve ameaçava sair boca afora, pra acalentar a alma. Mas saia suspiro, anseio de pronuncia que não tinha fim porque acabava o ar no meio da vontade de findar-se, o grito.
Mas ela tinha medo dos fins. Os fins que parem começos. Ela temia eternamente parar de sofrer, parar de tentar, parar de sentir e morrer.
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